sábado, 24 de agosto de 2013

Complicado

Você me pede mais um beijo, e eu te peço um cigarro. Nossos olhares se cruzam e se perdem, a gente sabe que daria certo se a gente quisesse, mas a gente não quer. Fico parada pensando no quanto Eu gosto do jeito que você me esnoba e depois me agarra como se fosse normal, se fosse qualquer outro eu odiaria, mas é você e eu acabo gostando.
A gente bebe cada vez mais, e eu curto você naquele cantinho porque eu sei que daqui a pouco cada um vai para um canto e vai demorar mais uns dois meses para gente se achar de novo desse jeito. Cara, como eu gosto do seu beijo. Tenho medo das sensações que você me causa, mesmo que sejam rara as vezes.
Tô sentindo sua mão me apertando cada vez mais forte para perto de você, e eu penso que eu não dormiria nunca mais para prolongar esse momento, e olha que eu amo dormir. Mas ao mesmo tempo, eu lembro de você me acordando naquele dia, e eu dormiria para sempre do seu lado só para ver seu rosto de manha.
Se as coisas fossem mais simples eu te pediria para não me soltar mais, eu que sempre fui fã da liberdade abriria mão para segurar a sua, mas as coisas não são simples. Você é tão canalha, e eu bebo demais. A gente tem tudo a ver, mas ao mesmo tempo, eu perco a fala e acabo perdendo você também. Mesmo sem nunca te ter de verdade.
A verdade é que eu sempre acabo gostando dos canalhas, e sofro no final. E te olhando assim desse jeito, eu acho que posso muito gostar de você e do seu jeitinho "não preciso de ninguém", melhor não. Te dou seu beijo, você me da mais um cigarro. E a gente se perde de novo. Você continua sendo um canalha; e eu? ah "mais uma cerveja, por favor". 

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